A soja que salva

A soja que salva

TEXTO EXTRAÍDO DA
REVISTA MARIE CLAIR
DE ABRIL DE 1997


Tofu, missô e outros derivados da soja podem substituir o estrógeno no corpo das mulheres que chegaram à menopausa.
Ondas de calor, desconforto generalizado, mudança de humor. Antes de se decidir pela reposição hormonal para combater os sintomas da menopausa, considere uma pequena mudança nos seus hábitos alimentares. Cientistas americanos concluíram que produtos derivados da soja são armas eficazes contra a falta de estrógeno no corpo. O melhor: sem efeitos colaterais.
Na menopausa, quando os níveis de estrógeno no corpo diminuem em até 70%, muitas optam pela reposição hormonal feita com medicamentos. Esse tipo de tratamento aumenta os riscos de a mulher desenvolver um câncer de mama, por exemplo.
Já os alimentos como queijo de soja (tofu), pasta de soja (missô), leite de soja e a própria soja contêm fitoestrôgeno, um composto vegetal que se liga aos receptores de estrógeno nas células e simula a ação do hormônio.
Um estudo recente conduzido pela Bowman Gray School of Medicine, nos Estados Unidos, concluiu que os efeitos benéficos do fitoestrógeno se fazem sentir com um consumo diário de 20 gramas de proteína de soja. Mulheres com idades entre 45 e 55 anos que receberam o complemento alimentar afirmaram sentir desconforto com menos frequência e intensidade do que as que não foram submetidas ao tratamento.
A descoberta explica por que mulheres asiáticas sofrem muito menos com a menopausa. As japonesas, por exemplo, consomem entre 50 e 70 gramas de soja ou derivados por dia.
Para obter 20 gramas de proteína de soja é preciso consumir:

159 gramas de tofu duro
306 gramas de tofu normal
234 gramas de missô
103 gramas de soja cozida
45 gramas de soja torrada
857 gramas de leite de soja 

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